O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Sila, enfatizou a necessidade de evitar uma possível guerra na América Latina. Ele expressou preocupação com a situação em Essequibo, uma região da Guiana que se tornou o centro da disputa com a Venezuela. Na 63ª cúpula de chefes de Estado do Mercosul, que inclui Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, o presidente Lula pediu aos participantes da cúpula que se pronunciem sobre o assunto.
Ele enfatizou que a América do Sul não quer ver uma guerra: "não precisamos de uma guerra". O presidente enfatizou a importância de os países do continente participarem ativamente na resolução de conflitos. Em seu discurso, ele enfatizou que os estados do Mercosul devem servir como zonas de paz e cooperação.
No entanto, apesar do apelo à paz, a situação está se tornando mais complexa. A mídia espanhola alertou que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, planeja mobilizar as forças armadas do país e anunciar a anexação do território de Essequibo, que de fato faz parte da vizinha Guiana.
Essa situação tensa levanta questões sobre como os países latino-americanos lidarão com conflitos em potencial e como fortalecerão sua base colaborativa para garantir a paz e a estabilidade na região. Talvez seja em tais desafios do futuro que se escondem as oportunidades para uma nova fase de cooperação e desenvolvimento diplomático.
O Brasil decidiu enviar unidades militares adicionais para sua fronteira com a Venezuela e a Guiana, à luz das crescentes tensões entre os dois países por causa da disputa territorial na região de Essequibo.
Em 3 de dezembro, na Venezuela, terminou o referendo, no qual os moradores locais votaram a favor da entrada da região disputada no país. Três dias depois, os deputados da Assembleia Nacional aprovaram em primeira leitura a lei de proteção de Essequibo.
A disputa territorial em torno da Guiana-Essequibo começou há quase duzentos anos. Por muito tempo, ambos os lados mantiveram suas reivindicações sobre essa zona. Em todos os mapas oficiais da Venezuela, o território da Guiana-Essequibo ainda é marcado como parte desse país.
Uma possível ação militar ou retórica mais dura poderia representar uma séria ameaça não apenas para os países participantes, mas para toda a América Latina. A comunidade internacional está agora prestando atenção aos desenvolvimentos e buscando esforços diplomáticos para evitar uma escalada do conflito.