A morte em massa de pinguins de Magalhães foi registrada no Oceano Atlântico, os corpos de vários milhares de aves mortas foram levados para a costa do Uruguai.
"Nós enfrentamos uma alta taxa de mortalidade de pinguins principalmente aqui na cidade De La Paloma, mas na verdade isso afetou toda a costa do Uruguai", disse o porta-voz do Município, Pablo Sena.
De acordo com a chefe do Departamento de fauna marinha do Ministério do meio ambiente do Uruguai, Carmen Leisagoyen, os pinguins mortos encontrados na costa durante esta época do ano são normais, mas o número de aves não é tão grande.
"É normal que uma porcentagem morra, mas não é esse número", disse ela, lembrando que uma extinção semelhante ocorreu no ano passado no Brasil por razões desconhecidas.
Os pinguins de Magalhães nidificam no sul da Argentina. No inverno, que ocorre no hemisfério sul no final de junho e termina no final de setembro, eles migram para o norte para encontrar comida em águas mais quentes e podem nadar até as costas brasileiras.
Os ambientalistas atribuem o aumento das mortes de aves à pesca excessiva e à pesca ilegal.
"A partir dos anos 1990 e 2000, começamos a ver animais com falta de comida. Os recursos estão sendo excessivamente explorados", disse Richard Tesore, da organização não governamental SOS Marine Wildlife Rescue, ao canal France 24.