MOVIMENTOS SE REÚNEM NO RIO EM APOIO À VENEZUELA

Integrantes de diversos movimentos sociais se reuníram em frente ao Consulado-Geral da Venezuela, no Rio de Janeiro, para dar apoio à entrada daquele país no Mercosul.

Fran Ribeiro

Mesmo tendo o protocolo de adesão assinado pelos líderes do Brasil, Argentina e Uruguai em 2006, apenas nesta terça-feira (31), seis anos depois, é que a Venezuela teve a sua entrada oficializada no Mercosul. O único motivo que impedia o país de ingressar como membro pleno do bloco econômico, era o ranço do Parlamento paraguaio no Mercosul, que era contra a entrada da Venezuela. O bloco foi criado em 1991 com o objetivo de reforçar a integração e a parceria entre Brasil, Argentina, Paraguai e o Uruguai. Com o Golpe de Estado contra o presidente Fernando Lugo, orquestrado pelo parlamento composto por políticos da direita, as relações do Paraguai no bloco foram suspensas até que se tenham novas eleições presidenciais, previsto para abril de 2013.

Reunidos no Palácio do Planalto, em Brasília, a presidenta Dilma Rousseff, Christina Krichner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai), receberam o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e ainda no final da manhã desta terça-feira, oficializaram o ingresso da República Bolivariana da Venezuela ao bloco do Mercosul.

Em entrevista aos jornalistas depois de assinados os atos, Chávez afirmou que a entrada da Venezuela não foi oportunista, mas processo da dinâmica política das relações entre os países.

“Não foi oportunismo. Estamos apenas cumprindo o nosso papel, é parte da dinâmica política fazer o que está fazendo. Estamos no Mercosul porque a Venezuela tinha que estar no Mercosul. Porque apenas a extrema direita do Paraguai, que de maneira irracional, ia contra todo o interesse do Brasil, da Argentina, Venezuela e do Uruguai”, declarou à Agência Brasil.

Brasileiros com Hugo Chávez

Brasileiros apoiam a entrada da Venezuela no Mercosul

Uma das manifestações que celebraram o ingresso da Venezuela ocorreu em frente ao Palácio do Itamaraty. Formado por uma rede de apoiadores, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Levante Popular da Juventude, partidos políticos como o PT e PCdoB e diversos movimentos sociais e sindicais, manifestaram a satisfação na integração regional que a entrada da Venezuela trará para a América Latina.

No Rio de Janeiro, as manifestações se concentram em frente ao Consulado Geral da Venezuela no Brasil, na Praia de Botafogo. Representantes de organizações como a Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), Sindipetro/RJ, Brigadas Populares, A Casa da América Latina e militantes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) realizaram ato que saudou não só a entrada no bloco econômico, mas também reforçou o apoio à reeleição de Hugo Chávez nas eleições presidenciais que ocorrem no país em 07 de outubro deste ano.

Em seguida, as entidades reunidas no ato assinaram manifesto em que saudaram a conquista do governo de Chávez e declararam seu total apoio à reeleição do chefe venezuelano. O documento deverá ser entregue pessoalmente ao presidente pelo Chanceler da Venezuela no Brasil, Nicolás Maduro.

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